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Ensaio filosófico ondo se propõe a existência de uma substância básica na formação de tudo o que existe no Universo. Ela é a responsável por todos os fenômenos existentes no âmbito da consciência, das informações e da luz implicadas no âmbito das individuações de matéria.

“propondo que uma ordem oculta atua sob aparente caos e falta de continuidade das partículas individuais de matéria descritas pela mecânica quântica. [David Bohn]

A substância básica do Universo é composta de Consciência, Informação_, Luz. É esta santíssima trindade no âmago das coisas, que configura a razão existencial, <ser e modos-de-ser> de tudo o que existe no universo como individuações de matéria. São essas unidades CIL>, segundo o meu entender, a única explicação possível a demonstrar que o Universo é mental e que não pode haver separabilidade entre mente e matéria, consciência e cérebro, material e espiritual, como querem os Materialistas.

Desta forma, torna-se mais fácil compreender alguns ‘paradoxos inexplicáveis’ do pensamento divisionista. Por exemplo: qual a essência de um número? Qual a essência de uma letra do alfabeto? Muito embora seja difícil entender a sutileza, para mim não existe muita diferença entre um bloco de mármore e um número qualquer ou uma letra do alfabeto, todos são compostos de unidades de Consciência, Informação e Luz, que formam as unidades básicas de todas as individuações, sejam materiais ou existentes apenas no plano das ideias.

A concretude que distingue um bloco de mármore da forma abstrata representada por um número qualquer, não é diferença de substância, mas de gradação da CIL> que entra na composição de ambos. No mármore a substância opera num baixíssimo nível de consciência, possui uma condensação de luz com reduzido número de informações que determinam a configuração da substância mármore. Um número, por exemplo, o cinco, possui uma representação material [5], que pode ser visualizada como uma delimitação de espaço dentro do vazio, que forma um contraste entre luz e sombra, que pode ser representado também pela utilização de substância material como grafite, tinta, gesso etc., materialmente semelhante ao mármore.

Já a sua existência no plano das ideias, dentro da consciência humana, mostra uma existência puramente mental, uma CIL> abstrata, retirada da ideia relacional de que serve o número para contar objetos, ou eventos existentes no mundo da forma. Toda existência compreendida como manifestação mental, mostra que a substância das coisas, por mais concreta que se nos pareça, não tem concretude alguma, ou melhor, mostra que <essa aparente concretude> não passa de efeitos da manifestação CIL>; de como a Consciência, a Informação e a Luz se condensaram para formar aquela aparência de concretude dentro das individuações de matéria. 

Tudo isso graças a existência daquilo que o homem convencionou chamar de elétron. São eles os responsáveis por todos os fenômenos existentes no Universo. É a quantidade, a velocidade e as trajetórias descritas pelos elétrons que determinam a formação das substâncias simples e compostas, pesos atômicos, massa molecular e tudo o mais que os humanos vão descobrindo ao longo de suas pesquisas de laboratório.

O elétron pode virar qualquer coisa. Ele é o representante máximo de todas as mudanças de paradigmas da física quântica. Todas as descobertas feitas até hoje nos laboratórios são graças ao uso da eletricidade. Desligue todas as tomadas e conexões com baterias elétricas dos laboratórios de pesquisa, dos aceleradores de partículas, dos microscópios e demais invenções humanas, que a festa acaba. É escuridão total! Os sentidos humanos são prejudicados, ele deixa de ver, de ouvir, de sentir os efeitos da eletricidade controlando a temperatura ambiente, a luminosidade, os efeitos da inteligência artificial e tudo o mais que o uso da eletricidade permitiu serem criados.

Com o surgimento da vida, aí é que a mudança de paradigma atinge a raia do absurdo! A inteligência dos elétrons deu um salto de qualidade tão estupendo que até hoje a ciência continua incapaz de perceber o quanto a vida tem de mistério e singularidades ainda por descobrir.

“Em outras palavras: as pessoas intuem uma forma de inteligência que, no passado, organizou o universo, e a personalizam chamando-a Deus”.
[David Bohm]

Como prévia do que temos de estudar sobre os elétrons, adiantamos que eles têm as mesmas características de onipotência, onipresença e onisciência, ou seja, de tudo aquilo que se diz do Criador. Os estudos da física quântica revelam que os elétrons podem estar em dois ou mais lugares ao mesmo tempo; que, mesmo sendo uma distância descomunal (entre duas galáxias, por exemplo), dois elétrons emparelhados se comunicam instantaneamente. Acrescento, ainda, que os elétrons são partículas de consciência e que, ao participarem de um sistema como a vida, cada um ‘sabe’ o que o outro está fazendo dentro do sistema. Mais adiante falaremos sobre isso.

“propondo que uma ordem oculta atua sob aparente caos e falta de continuidade das partículas individuais de matéria descritas pela mecânica quântica.

A Teoria da Ordem Implícita
Exposta por David Bohm

“Em outras palavras: as pessoas intuem uma forma de inteligência que, no passado, organizou o universo, e a personalizam chamando-a Deus”.
David Bohm

Sobre essa “Forma de inteligência que, no passado, organizou o universo”, referida por David Bohm; (essa unidade de Consciência, Informação e Luz), tem muito a ver com a atividade dos elétrons e o corpo desse “Deus” seria, por assim dizer, o somatório de todos os elétrons existentes no universo. São eles os agentes conscienciais formadores das Unidades  CIL> e Unidades <VIA dentro das individuações materiais, são a causa e a consequência de tudo que existe, a explicação possível do complexo fenomenológico que faz o mundo nos  parecer  real,  que nos faz aceitar, interpretar, e guardar como memória essa aparente realidade. Obs: unidades CIL> e Unidades <VIA são atributos dos elétrons; mais adiante falaremos sobre eles.