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Matéria é Espírito, Espírito Vira Matéria

Enfim, como seria essa conexão lógica entre espírito e matéria, de modo que se pudesse explicar essa interconvertibilidade onde matéria vira consciência e consciência vira matéria, e ambas podendo virar qualquer coisa, como de fato acontece nas experimentações quânticas de laboratório?

Para responder a tal questão é necessária uma compreensão muito mais delicada e profunda dos atributos que entram como agentes formadores da essencialidade daquilo que se nos apresenta como matéria. Sabemos que a matéria não é uma coisa tão simples a partir da qual se possam criar uma Filosofia ou mesmo uma Ciência para explicação do mundo e das coisas, como têm feito a Ciência e Filosofia Materialistas. Este tipo de procedimento pseudodialético da Ciência e Filosofia Materialistas, não passa de uma Metafísica que se mantém sob disfarce de dialética e, com isso, tem enganado a boa-fé de muitos seres honestos e de inteligências privilegiadas, no mundo inteiro.

Todo fenômeno é, antes de tudo, sequência e subsequência de outros que geram os mecanismos de causa-efeito-causa, e a matéria não foge à regra: ela é a resultante de agregados de partículas subatômicas que se uniram com todas as suas características peculiares para formar as diversas individuações chamadas de matéria. São essas partículas a formarem um “centro de identificação material”, quem comandam os modos de ser da matéria, leis e princípios fenomênicos relativos ao existir das coisas em nosso mundo.

A matéria não passa de uma ‘sombra’ da virtualidade subatômica dessas partículas. A ciência, divisionista por natureza, uma vez que tem por método separar os fenômenos e estudá-los isoladamente, não vai (enquanto permanecer com tal método de investigação) poder reconhecer e incluir ‘certas virtudes’ ou atributos imateriais, que entram na formação da matéria e são responsáveis pela fenomenologia dos acontecimentos a partir da matéria, tais como consciência, vontade, inteligência, senso estético, ordem cósmica, telefinalismo, ritmo, harmonia, evolução, moral, livre-arbítrio, ética, amor etc., elementos implicados no centro existencial das coisas, a exercer uma coordenação sobre tudo.

PENETRANDO A ESSÊNCIA DA MATÉRIA

Dissemos atrás que matéria não é ser, e sim modo de ser. Significa dizer que ela não pode ser considerada como coisa que sirva para explicar o mundo. Ela é um agregado de manifestações subatômicas, uma condensação energética de luz, uma soma inseparável de atributos com leis próprias que subvertem as leis da Física Clássica, criando um hiato explicativo, um paradigma entre as leis de Newton e a Física Quântica. Este paradigma existe e existirá sempre, enquanto a Ciência admitir uma natureza cega a exercer sua pressão evolutiva pelos mecanismos do ensaio e erro, como tem feito até hoje. Acredito mesmo que haverá um tempo em que a teoria Materialista passará a fazer parte de um museu de excentricidades, de curiosidades históricas, tais quais as teorias da terra como centro do universo, terra plana ou sobre patas de elefantes etc.

A lógica materialista é lógica de senso comum, infantilismo difícil de desapegar; isto, pois, requereria uma mudança de paradigma que levasse o ser a ver de forma invertida, partindo do sentimento para o pensamento, do sutil para a matéria densa, do noúmeno para o fenômeno, do abstrato para o concreto. Mas é e será sempre muito difícil o ser ultrapassar suas próprias limitações. Neste sentido o grande filósofo grego, Protágoras, baseado no pensamento de Heráclito, acertou em cheio quando disse que o homem é a medida de todas as coisas. Uma verdade sintética compreendida por poucos, de uma beleza cristalina que só um gênio de tamanha estirpe tem o poder de revelar. Um pensamento que mostra que o homem (o ser humano como indivíduo) é e será sempre um enredado dentro de suas próprias crenças. Que a capacidade de medir é sempre uma coisa mental, restrita a quem está medindo, portanto, uma incompetência manifestada pelo limite da competência a que chegou tal indivíduo.

Há sempre a possibilidade de se ir muito além, de se ver o mistério por dentro das coisas, de se poder sentir sem os ditames da lógica que engessa a consciência. Mas, inadvertidamente o homem é um ser que se compromete, que busca , que tem um medo assustador de perder suas próprias convicções, daí se agarrar feito náufrago aos preceitos de ‘livros sagrados’, religiões salvadoras, quinquilharias científico-filosóficas e tudo mais, como forma de exorcizar a solidão que o acompanha insistentemente, ao longo da vida. Como medida de todas as coisas o homem é sempre um limite de si mesmo, é sempre um fio de navalha entre uma incompetência manifestada e uma potencializada competência a ser atingida. É, portanto, um ser incompleto entre o que é e o que deveria estar sendo no momento.


É por ser a medida de todas as coisas, que o homem torna-se incapaz de ver o óbvio. O que se acredita previamente vira o fator limitante que aliena o resultado final das conclusões. O eu só pode chegar até onde ele acredita possível. É a minha própria mente a faculdade de conhecer a mim mesmo, o mundo e as coisas. Não há como chegar lá pela mente alheia. Eu precisaria entender o que o outro está querendo comunicar, para que a minha própria mente assimilasse o resultado final da comunicação. Eu sou o limite! É preciso uma prontidão, um discernimento, uma capacitação mental para se reconhecer e apreciar o resultado final daquilo que está sendo comunicado, sobre e além do que nunca fomos capazes de pensar, de intuir, de sentir como verdade.

Qual é a essência da matéria? Qual a linha divisória entre material e espiritual, dentro da constituição da matéria? É este entendimento que estamos buscando a partir de agora. Para mim, o mundo não passa de uma configuração mental, um grande pensamento sistematizado, um programa em que a matéria, agindo como um periférico torna-se uma fiel seguidora do programa, através de informações implantadas no sistema. O verdadeiro Ser, essa essencialidade que estamos buscando não pertence à matéria, pelo contrário, é a matéria que a Ele pertence, possui o poder da interconversibilidade de ser luz, onda, partícula, antimatéria, consciência e informação; de atuar no tempo e no espaço e de ser atemporal e inespacial, quando necessário. É com certeza uma essência espiritual, com poder de se converter em qualquer coisa e transitar com desenvoltura nos diversos planos de existência do universo. É claro que existe uma força, um poder, uma vontade imanente no universo, uma causação a que os materialistas pretendem fazer crer que pertence às leis do acaso e da necessidade. A possibilidade do acaso e da necessidade, a comandar cegamente os fatores de equilíbrio, ordem, harmonia, estética e evolução do Universo, para mim, é uma ideia probabilisticamente tão absurda que nem merece ser levada em consideração. Muito Obrigado a Todos e um Grande Abraço,

Manoel Belo

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