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Dawkins: Um Delírio – Post 01

Este livro, Dawkins: um delírio, é um ensaio filosófico sobre o ateísmo. Caro leitor, se desejar, poderá participar como coadjuvante, dando sugestões, criticando, questionando e apontando dissonâncias cognitivas, para aprimorar nossa compreensão deste trabalho.

A escolha do título “Dawkins: Um Delírio” foi inspirada no livro “Deus: Um Delírio”, de Richard Dawkins. Este autor goza de prestígio internacional como o maior divulgador do ateísmo no mundo e é considerado um embaixador da ciência pela mídia corporativa internacional.

O livro “Deus: Um Delírio” funciona como uma enciclopédia do ateísmo, apresentando os melhores argumentos que buscam provar a inexistência de Deus, desde a antiguidade até os dias atuais. Apesar de conter falhas lógicas, ser dogmático e, por vezes, ingênuo em seus argumentos e conclusões, foi escolhido porque teve em mim o efeito contrário ao pretendido pelo autor, que afirmou: “Se este livro funcionar do modo como espero, os leitores religiosos que o abrirem serão ateus quando o terminarem”. Este pensamento de Dawkins não faz sentido algum, pois pressupõe que as pessoas são religiosas apenas por serem enganadas, o que contradiz a crença tanto dele como de todos os ateus de que não existe livre-arbítrio.

A pergunta é: e se os mesmos motivos pelos quais Dawkins considera a crença em Deus um delírio estiverem presentes em seus próprios argumentos e conclusões, pode-se dizer que ele delira? É exatamente isso que nosso livro pretende mostrar. “Deus: Um Delírio” pode ser, de fato, um delírio, não de Deus, nem dos que acreditam Nele, mas sim do próprio Dawkins. Ele utiliza uma filosofia dogmática, desatualizada cientificamente devido à exclusão de descobertas científicas (inclusive de sua própria área, a biologia, como veremos ao longo deste trabalho). Além disso, emprega uma lógica rudimentar com o intuito de negar a evidência da atividade consciente do universo e de tudo o que nele existe.

Mostraremos como todo o ateísmo, mesmo que os ateus possam não estar conscientes disso, está implicitamente associado ao reducionismo materialista. Por quê? Porque o ateísmo está fundamentado na filosofia materialista, que acredita que a matéria sempre existiu ou surgiu magicamente com todas as leis e princípios que controlam a ordem cósmica, o equilíbrio, a harmonia e a evolução do universo.

Aqueles que não se enredam na filosofia materialista têm dificuldade em acreditar que essa complexidade chamada universo tenha surgido por acaso e seja mantida e controlada por forças cegas capazes de transformar seres semelhantes a macacos em belas estrelas de cinema, como vemos hoje nas telas e na mídia em todo o mundo.

Além disso, é difícil acreditar que essa multiplicidade de arranjos belíssimos, criados pelas intrincadas leis que governam a fenomenologia motriz de criação, manutenção e evolução do universo, resulte de forças cegas da natureza, como é proposto pelo ateísmo científico-filosófico. Certa vez, um autor cujo nome gostaria que alguém me informasse disse: “Acreditar que o ser humano possa ter surgido como obra do acaso seria o mesmo que acreditar que uma enciclopédia pudesse ter surgido de uma explosão numa tipografia.”

Gostaria que todos vocês acompanhassem esse nosso trabalho, sem dogmatismo, sem receio de criticar, mas com muita responsabilidade, uma vez que o fato de Deus existir ou não faz enorme diferença em nossa visão de mundo, independentemente você ser ateu ou de professar esta o aquela religião. Não existe filosofia, religião ou mesmo ciência que seja superior à verdade, e é unica e exclusivamente a verdade o que buscamos aqui.

Um abraço e muita paz a todos!

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