Partindo-se do pressuposto de que estamos imersos numa realidade muito mais dinâmica, extensa e profunda, do que nossa capacidade de a perceber, cabe examinar com muita atenção os pensamentos, as construções lógicas e as palavras utilizadas para transmitirem aquilo que se percebe como realidade. Feito isto, dá para concluir que, aquilo que entendemos como realidade, não passa de uma configuração mental.
As percepções não são a realidade, são apenas percepções da realidade. Existem muitas coisas que somos incapazes de pensar, simplesmente porque, como já disse, a realidade é muitíssimo maior do que a nossa capacidade de abarcá-la com o pensamento. Esta limitação deve-se ao fato de que a “nossa realidade” é aquilo que somos capazes de perceber através de nossos sentidos e a nossa tradução de realidade não passa de acomodação sensorial ao mundo em que vivemos.
Por exemplo: estamos mergulhados num mundo cuja escala vibracional é infinitamente maior do que somos capazes de perceber. Vivemos uma realidade de costume. Somos acostumados a perceber dessa ou daquela forma e percebemos assim. Percebemos uma configuração do real, e não o real propriamente dito. Esta configuração é causada pela movimentação dos elétrons ao redor de núcleos atômicos, causando-nos uma sensação de realidade que experimentamos ao contato com bits de informações, ondas vibracionais surgidas dos modos de existir das coisas.
Por estarmos mergulhados na realidade em que vivemos tal quais os peixes, que não percebem a existência da água, muitas coisas deixamos de perceber. A nossa existência na Terra, por exemplo, fixados que somos ao planeta, pela Lei da Gravidade, dá-nos a impressão de que estamos em pé, quando na realidade estamos pendurados a Terra, pelos pés, com a cabeça no espaço, feito morcegos.
Além disso, somos incapazes de perceber que a Terra é uma espécie de nave espacial, na qual viajamos a 1.674,67 km por hora, no seu movimento de rotação; a 107.000 km/h ao redor do sol; a 810.000 km/h, acompanhando o movimento da galáxia, que está solta no universo e se expande em rota de colisão com Andrômeda a 230.000 km/h. Percorrem-se todas essas direções e velocidades ao mesmo tempo, sem um mínimo sinal de vertigem e, muito menos, consciência de todas essas velocidades percorridas.
Existe algum sentido falar de <realidade> em vez de falar de <percepções ou configurações de realidade>? Imagine que toda nossa ciência é feita em cima dessa coisa minguada que nossos sentidos são capazes de perceber e configurar como realidade. Dominamos apenas uma pequena faixa de oitavas de vibrações, dentro do espectro infinito que compõe a verdadeira malha vibracional configurativa daquilo que entendemos como realidade.
O sentir pertence a outra esfera da existência humana, uma espécie de mergulho que dispensa qualquer lógica; qualquer explicação perde o sentido. Ou você vive o amor, ou você explica o amor. Ou você vive a felicidade, ou você explica a felicidade. É preciso, entretanto, uma consciência de que o explicado não é a coisa em si. A explicação do amor, não é o amor; a explicação da felicidade, não é a felicidade; a explicação de Deus não é e nem poderá ser nunca o próprio Deus. “Sobre a palavra mesa não se põe o jantar”.
A linguagem não é a realidade e não toca nem de leve a realidade. Essa forma dual de perceber e tentar explicar o mundo faz parte da natureza humana. Por ser o homem feito de matéria, ocupar um lugar no espaço, e ao mesmo tempo abrigar uma consciência quântica inespacial e atemporal, por assim dizer; faz com que sofra as influências de ambos os polos: <mente e matéria> e o ato de explicar (embora pertencente ao polo da consciência, o polo mental), pode priorizar a parte material do ser, a parte aparentemente ‘mais real’, segundo a visão Materialista.
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