ENSAIO FILOSÓFICO ONDE SE PROCURA DEMONSTRAR QUE A DIRERENÇA ENTRE IDEALISMO E MATERIALISMO É UMA INVENÇÃO MENTAL, A QUAL FRACIONA EM DOIS POLOS UMA ÚNICA REALIDADE INSEPARÁVEL.
Resta saber se a diferença entre idealismo e materialismo é uma diferença legítima entre o modo metafísico e o modo dialético de pensar; ou se ambos são os dois polos de uma única realidade dicotomizada pelos processos mentais do homem.
Assim sendo, a dialética materialista não passaria de uma metafísica disfarçada, tese que tentarei demonstrar nos capítulos seguintes. Para se compreender bem aquilo que pretendo demonstrar, é necessário conhecer onde, como e por que se processou essa divisão que – segundo o meu entender – nada tem a ver com a realidade do mundo e das coisas, e sim com aquela pirotecnia mental inventada pelo homem.
É uma escolha, portanto, afetiva, descartada do chamado imperativo categórico que os materialistas pretendem fazer crer que são extraídos do contato com a realidade. Mente e Matéria são, por assim dizer, os dois polos dessa divisão; aqueles que priorizam a MATÉRIA como o princípio básico capaz de explicar o Universo e tudo nele existente, são os Materialistas. Idealistas são aqueles que procuram explicar a criação do Universo e suas leis como uma construção primordialmente partida de uma IDEIA MENTAL, daí o nome de Idealismo.
SOBRE A REALIDADE DO MUNDO
“A Lei é Deus. Ele é a grande alma que está no centro do universo; não centro espacial, mas centro de irradiação e atração. Desse centro ele irradia e atrai, sendo tudo; o princípio e suas manifestações. Aí está como pode Ele ser, de fato, onipresente, coisa para vós inconcebível.” [Pietro Ubaldi, A Grande Síntese, pág. 32.]
O mundo é real? Existe uma realidade da qual se possam extrair inquestionáveis certezas, que sirvam de viga-mestra para a construção de uma definitiva visão de mundo? Ou a visão de mundo é puramente mental, um software, uma configuração palingenética surgida da incapacidade dos sentidos de perceberem a realidade quântica do mundo e das coisas?
Acredito eu que, se a chamada realidade tivesse esse poder de se autoafirmar como inquestionável certeza perante a consciência humana, não haveria dissonância cognitiva: todos perceberiam a realidade uniformemente como Materialistas ou exclusivamente como Idealistas. Mas, como sabemos, não é assim que acontece, o poder da escolha é um poder da mente sobre a realidade e não vice-versa. A chamada realidade obriga a pessoa a pensar de uma forma bastante limitada ao que se é capaz de perceber, somente isso! O pensamento sim, é atrelado à realidade daquilo que somos capazes de perceber, o sentimento, não.
Essa codependência do pensamento à realidade foi muito bem demonstrada pelo grande Filósofo brasileiro, Dr. Carlos Campos, em seu livro “O MUNDO COMO REALIDADE”, – só que, para mim, não da verdadeira realidade, que é inacessível aos sentidos humanos, mas unicamente da realidade resultante de uma configuração causada pelos sentidos; aquilo que os materialistas confundem como realidade -. Ninguém é capaz de pensar nada que dispense completamente os materiais dessa configuração perceptual causada pelos sentidos. A ilusão do a priori de Kant é apenas ilusão.
Não existe pensamento fora da percepção do que se nos apresenta como real. Não se pode pensar um triângulo redondo ou uma esfera quadrada, simplesmente porque não temos experiência dessas figuras como parte de nossa realidade. Elas são os inexistentes impensáveis, segundo Carlos Campos, embora existam, segundo o mesmo autor, os inexistentes pensáveis, que são apenas recortes da realidade humana introduzidos pela atividade figurativa do pensamento. A sereia, por exemplo, um inexistente pensável, um compósito de mulher e peixe, que simplesmente por fazerem parte das realidades perceptíveis aos sentidos humanos.
Dois ou mais seres do nosso mundo real podem compor um inexistente ‘pensável’, simplesmente porque o inexistente pensável é fruto de uma composição extraída da configuração de realidade perceptível aos sentidos. Isso pode! Quando falo, não estou falando de uma realidade, como pensava Carlos Campos, mas de uma percepção de realidade, de uma configuração causada pelos sentidos de quem percebe, como já disse.
Uma coisa muito importante, que não se deve negligenciar, é o fato de que, na física clássica o pensamento comprometido com essa realidade percebível foi que serviu para fundamentar certos dogmas “científicos” que perduram até hoje. Tais dogmas serviram como arcabouço lógico para explicação da realidade a partir das percepções diretas que se tinha com a suposta ‘materialidade’ do mundo. Isto serviu como fator de base para criação de uma Ontologia e Epistemologia Materialistas; hoje, caducas, diante das explicações paradigmáticas da Física Quântica.
Sem os materiais da realidade (acrescento percebível) somos totalmente incapazes de pensar. Este fato serviu como forte argumento materialista, na tentativa de comprovação de que o pensamento é simplesmente um epifenômeno da matéria sem poder causativo sobre ela. Para mim, ao contrário, serve a demonstrar o quanto o pensamento, a lógica utilizada por ele, juntamente com a palavra para expressá-lo, constitui uma ferramenta inadequada para explicar a realidade.
Devido a essas limitações do pensamento, inadvertidamente podemos ser levados a crer que, pelo fato de não podermos pensar determinadas coisas, elas não devam existir na vida real. A realidade é muito maior e dispensa o enquadramento lógico de alguém para existir. O Universo, por exemplo, é finito? É infinito? É finito e infinito, ao mesmo tempo? Dentre essas três possíveis hipóteses, somos incapazes de pensar (formar imagem mental) sobre qualquer uma delas. Se quisermos pensar finito, nossa mente põe alguma coisa além, uma sobra de espaço, mostrando a incapacidade de se pensar na finitude do universo.
O mesmo acontece em se querer pensar um universo infinito, por ser nossa realidade composta de coisas que se delimitam num espaço que vai muito além delas; nossa mente é incapaz de pensar um universo finito, terminando juntamente com o próprio espaço. Pensar finito e infinito, ao mesmo tempo, é ainda muito mais difícil, por formar um contrassenso dentro da lógica. Entretanto, temos certeza absoluta de que uma dessas três hipóteses é verdadeira. Só não temos condições de visualizá-la dentro da nossa cabeça. Isto mostra que a realidade é infinitamente maior do que nossa capacidade de pensar sobre ela.
Muitas coisas devem ser mesmo compreendidas por insights, intuições, revelações e analogias. Apenas nas vivências de integração quântica, quando o indivíduo aprendeu a cessar as atividades da mente analítica em suas funções de pensamento e lógica, é que se adquire a prontidão necessária à penetração e domínio de outras realidades inimagináveis ao pensamento materialista.
Essas experiências só acontecem quando o indivíduo é capaz de fazer uma neutralização operacional do hemisfério esquerdo do cérebro e permanecer no hemisfério direito, no exato momento em que as experiências estão acontecendo. Isto, nos casos de sensitividade ostensiva, na meditação profunda ou na ingestão de substâncias psicoativas que despertam a consciência para uma nova forma passiva de ver, sem intromissões da mente analítica (fato desaconselhável quanto à ingestão de determinadas substâncias, por uma série de motivos que, aqui, não cabe citá-los) ou, ainda, nas chamadas experiências de quase-morte.
As influências da mente analítica são sempre o pior obstáculo a esse tipo de experiência. Os materialistas, acostumados que são a pôr tudo sob o crivo da lógica, são operacionalmente impedidos de viverem tais experiências e negam veementemente que elas existam. Talvez por isto, sejam propriamente chamados de esquerdistas, uma vez que utilizam como ferramenta de trabalho apenas o hemisfério esquerdo do cérebro.
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